A prolepsia como fundação epicureana do conhecimento é uma tentativa de investigar a natureza da prolepsia como articulada e empregada pela Epicurus. O objectivo desta investigação é avaliar a validade da prolepsia como fundamento da teoria do conhecimento da Epicurus. A tarefa deste inquérito tem em conta as circunstâncias peculiares que rodeiam Epicuro como filósofo, porque muitas das suas obras foram queimadas, excepto algumas cartas pessoais e as suas contribuições para a filosofia, que foram mal interpretadas pelos seus colegas e deturpadas por autores e comentadores contemporâneos. Esta obra utiliza o que se pode colher das obras existentes de Epicuro e de outras fontes, tanto estóicas como epicureas, para executar o seu objectivo. A prolepsia tal como utilizada por Epicuro não é um conceito na mente que corresponde ao seu objecto próprio no reino da experiência, mas sim uma disposição da mente produzida através de impressões sensoriais que lhe impingem do exterior com as quais a mente organiza experiências subsequentes. A prolepsia continua a não ser representativa porque não admite a actividade dos logótipos na sua formação.