No final deste estudo que foi realizado no Laboratório de Biotecnologia, Farmacologia, Microbiologia e Ambiente da Faculdade de Ciências Ain Chock de Casablanca, com o objectivo de avaliar a actividade antimicrobiana de um fruto exótico introduzido em Marrocos F. sellowiana. Foram preparados três extractos orgânicos da fruta e folhas; extractos hexanicos, acetónicos e aquosos. Os resultados obtidos permitiram concluir que os extractos aquosos dão os melhores rendimentos de extracção, seguidos pelos extractos acetónicos e hexanos com uma riqueza de folhas em compostos extraíveis no que diz respeito à fruta. O teste do aromatograma mostrou um poder inibidor dos extractos aquosos das folhas mais pronunciado do que o do fruto em comparação com os extractos acetónicos e hexanos em relação às estirpes estudadas: E. coli, P. aeruginosa, B. cereus, S. aureus e C. albicans. Esta bioactividade pode ser atribuída a flavonóides, terpenóides, cumarinas, saponinas, esteróides e taninos identificados como compostos principais no rastreio fitoquímico. Como foi notado pelos resultados do MIC, as bactérias gram-positivas eram mais sensíveis do que as estirpes gram-negativas.