Plantas de tomate submetidas ao estresse abiótico apresentaram uma indução de resistência comprovada pelo aumento na atividade de enzimas indicadoras desse estado de indução. A avaliação da síntese diferencial de proteínas e peptídeos associados a esse fenômeno foi realizada por meio de ajuste de protocolos de fracionamentos e purificações. A proposta de ferramentas proteômicas apresentadas por esse trabalho, portanto, mostrou-se eficiente na busca por proteínas associadas a situações de estresse, uma vez que foi observada a presença de dezenas de picos diferenciais associados aos cromatogramas. Além disso, a partir das análises realizadas, o maior número de picos diferenciais associados ao fenômeno de defesa de plantas foi associado a peptídeos. As informações proteômicas relacionadas com mecanismos fisiológicos de defesa de plantas serão utilizadas para representar uma nova estratégia no desenvolvimento biotecnológico, visando à melhor adaptação das plantas às condições adversas do ambiente.