A sucessão é frequentemente a ocasião para batalhas familiares, muitas vezes, se não sempre, com consequências terríveis. Isto deve ser uma prioridade para o legislador, que deve ter constantemente em mente que o direito sucessório é um material frágil, como os vidros, e se decompõe se for importado de muito longe. De facto, se ele deseja melhorar a sorte dos herdeiros congoleses, deve assegurar-se de que a sua lei não é apenas uma lei no nome, enquanto que no terreno não passa de uma utopia generosa que é impotente para resolver os problemas pelos quais foi votada. As reflexões contidas neste livro poderiam ajudá-la a fazê-lo, em particular restabelecendo a igualdade e equidade da herança sem a qual a esperada paz post-mortem nunca será alcançada. Sem pretender ter resolvido todas as questões do direito civil congolês das sucessões, este livro dará origem a um novo debate que será a base de estudos de opinião doutrinal, susceptível de esclarecer os passos do legislador na próxima codificação do direito de família congolês.