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O fungo Puccinia pampeana, agente causal da ferrugem em espécies de pimenta e pimentão, possui um ciclo de vida raro. Na fase inicial, após a penetração no hospedeiro e desenvolvimento do talo monocariótico, apresenta espermogônios e espermácias, ocorrendo em um só hospedeiro, portanto, é uma ferrugem autoécia. A única estrutura infectiva do microrganismo é o basidiósporo, produzido em decorrência da germinação de qualquer um dos dois estados teleomórficos. Devido à existência destes dois estados teleomórficos, este fungo é caracterizado como um microrganismo biteleomórfico. A primeira fase…mehr

Produktbeschreibung
O fungo Puccinia pampeana, agente causal da ferrugem em espécies de pimenta e pimentão, possui um ciclo de vida raro. Na fase inicial, após a penetração no hospedeiro e desenvolvimento do talo monocariótico, apresenta espermogônios e espermácias, ocorrendo em um só hospedeiro, portanto, é uma ferrugem autoécia. A única estrutura infectiva do microrganismo é o basidiósporo, produzido em decorrência da germinação de qualquer um dos dois estados teleomórficos. Devido à existência destes dois estados teleomórficos, este fungo é caracterizado como um microrganismo biteleomórfico. A primeira fase telial produz teliósporos ecióides, unicelulares, catenulados, de coloração amarelo-ouro, sem pedicelo e envoltos por uma membrana denominada perídio. Os teliósporos telióides surgem ao final do ciclo da doença no hospedeiro, são bicelulares, pedicelados e apresentam intensa coloração marrom. São os responsáveis pela sobrevivência do fungo quando submetido a temperaturas extremas durante o verão, devido às suas paredes espessas, com elevada concentração de substâncias autoinibidoras da germinação. Isto possibilita a permanência dessas estruturas na planta de uma estação para outra.
Autorenporträt
Dra. Martha Maria Passador é Bióloga, Especialista em Gestão Ambiental, Mestre e Doutora em Proteção de Plantas. Tem experiência na área de Microbiologia com ênfase em Micologia e Fitopatologia, atuando nas áreas: Pucciniales, patologia florestal, clínica fitopatológica, biologia molecular e metodologias para preservação de fungos fitopatogênicos.