Dar resposta ao questionamento de que produzir na economia, que depare satisfação às famílias, retorno econômico às empresas e/ou bem-estar econômico e social à população em geral, é uma pergunta que aparece desde as primeiras reflexões dos economistas e continua vigente até hoje. Inicialmente foram os clássicos ingleses como Adam Smith (1776) e David Ricardo (1817), que dão resposta a estes questionamentos, com suas teses das vantagens naturais ou das vantagens comparativas respetivamente ou o francês Jean Baptiste Say (1803), como sua Lei da Oferta como passo inicial, seguidos pelas teses dos suecos Heckscher-Ohlin ((1919-1933), da tese das Vantagens Reveladas do húngaro Bela Balassa (1965), dos Saldos Comerciais do francês Gerar Lafay (1990). Igualmente, aparecem os neoclássicos como o francês Leon Walras (1874), para os quais é o mercado de consumo que justifica respostas a que produzir e ultimamente, posições dos institucionalistas como Acemoglu & Robinson (2014), para os quais são a existência e fortaleza das instituições, especialmente públicas, que explicam o porquê da produção em maior ou menor medida.