A química moderna tem os seus primórdios na Grécia e no Egipto antigos. Os gregos eram grandes filósofos e pensadores e debatiam a natureza última do mundo material que os rodeava. Por outro lado, os egípcios eram hábeis nas artes práticas da química aplicada. Tinham um conhecimento profundo de assuntos como o embalsamamento dos mortos, o tingimento de roupas e o isolamento de alguns metais. De facto, a palavra alquimia deriva da palavra árabe al-kimiya. Esta expressão foi utilizada para descrever a arte da transformação dos materiais e a utilização prática dos produtos químicos na sociedade. No entanto, a falta de compreensão dos processos químicos levou a que a alquimia fosse mais uma arte do que uma ciência. A arte da alquimia estava intimamente relacionada com a religião e envolvia a utilização de um conjunto de hieróglifos para representar os diferentes metais. Por exemplo, o ouro era representado como o sol, a prata como a lua, o cobre como Vénus, etc. A ocorrência de alterações químicas era interpretada de forma misteriosa e assumia um significado mitológico. A principal área de preocupação da alquimia não era o desenvolvimento de uma ciência, mas a transmutação de metais, particularmente a transmutação de metais comuns.