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Há três elementos significativos para entender o sentido missão de que Moniz se julgava investido: o ter nascido nobre, na condição do que se chamava à época um "fidalgo de província" apesar de conceder displicentemente que havia "prosápias de fidalguia" na sua família; o acrescento identitário que consistiu no "suplemento baptismal" tomado ao aio do 1º rei de Portugal, de quem o seu tio abade afirmava descender; e a ideia generalizada entre os nobres, de que deveriam praticar feitos ilustres de modo a constituírem exemplos heroicos para o resto da sociedade e, por isso, serem recordados e…mehr

Produktbeschreibung
Há três elementos significativos para entender o sentido missão de que Moniz se julgava investido: o ter nascido nobre, na condição do que se chamava à época um "fidalgo de província" apesar de conceder displicentemente que havia "prosápias de fidalguia" na sua família; o acrescento identitário que consistiu no "suplemento baptismal" tomado ao aio do 1º rei de Portugal, de quem o seu tio abade afirmava descender; e a ideia generalizada entre os nobres, de que deveriam praticar feitos ilustres de modo a constituírem exemplos heroicos para o resto da sociedade e, por isso, serem recordados e celebrados, se irem da lei da morte libertando.... Enquanto as vocações, de facto, se sucederam, o sentido de missão consolidou-se. "Deixar obra feita" continuava a ser um ponto nodal no destino que queria para si.
Autorenporträt
Manuel Correia, Investigador do CEIS20-UC (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra), membro do Grupo de História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia.Trabalha na História da Psiquiatria, nos Estudos Comparados da História da Psicocirurgia. Bolseiro de Pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia.