Mais de 900 medicamentos já foram implicados em causar lesões hepáticas e é a razão mais comum para que um medicamento seja retirado do mercado. Hepatotoxicidade e lesões hepáticas induzidas por drogas também são responsáveis por um número substancial de falhas de compostos, destacando a necessidade de ensaios de triagem de drogas, como células-tronco derivadas de hepatócitos, que são capazes de detectar toxicidade no início do processo de desenvolvimento da droga. Os químicos causam frequentemente lesões subclínicas no fígado, que se manifestam apenas como testes de enzimas hepáticas anormais. A lesão hepática induzida por drogas é responsável por 5% de todas as internações hospitalares e 50% de todas as falhas hepáticas agudas. As plantas continuam a ser importantes fontes de novas drogas, como evidenciado pelas recentes aprovações de muitas novas drogas derivadas de plantas e drogas sintéticas baseadas em metabólitos secundários de plantas. Os compostos derivados de plantas servem frequentemente como modelos químicos ou modelos para o desenho e síntese total de novas entidades medicamentosas. O conceito de desenho de drogas de muitas das moléculas sintéticas surgiu da sua relação quantitativa estrutura-actividade (QSAR) em termos de constituintes biodinâmicos.
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