A cana-de-açúcar, uma cultura agro-industrial, é um importante componente integral da agricultura. Ela assume uma posição importante na economia, contribuindo com quase 1,9 por cento do PIB Nacional. A cana de açúcar é cultivada em mais de 4,83 milhões de hectares espalhados por uma ampla gama de situações agro-ecológicas, tanto em regiões tropicais como subtropicais. O excesso de irrigação, a drenagem deficiente e o uso exuberante de fertilizantes resultaram na conversão de grandes áreas férteis em terras salinas. A salinidade é a principal restrição na produtividade da cana de açúcar, afetando a germinação, perfilhamento, crescimento, rendimento e qualidade. Os cloretos, sulfatos e bicarbonatos de sódio, cálcio e magnésio contribuem em vários graus de salinidade do solo. A cana-de-açúcar é classificada como moderadamente sensível à salinidade. A cana-de-açúcar, sendo uma glicófita típica, cresce mal em terras salinas. A identificação e utilização de características tolerantes ao sal podem contribuir de forma importante para uma maior produtividade nestas áreas.