A convivência em família sempre foi uma questão delicada e complexa, que se traduz na construção da identidade de cada membro no contexto das influencias do grupo. Quando se trara de famílias recasadas, a complexidade se torna ainda maior, com as inseguranças trazidas pelas rupturas e ameaças de descontinuidade dos laços afetivos. As crianças, pela pouca autonomia e pela fase de desenvolvimento em que estão, precisam se adaptar às entradas e saídas de irmãos, padrastos e madrastas, sem que se sintam ameaçados de serem excluídos ou que precisem excluir outros membros da família.