A questão do início primordial da vida, uma das questões existenciais que os cientistas têm ponderado desde a antiguidade, pertence diretamente ao domínio da química. É portanto relevante estudar e refletir sobre os tipos de reações químicas que teriam sido importantes em origens moleculares. A origem da vida pode ser abordada na plataforma de uma abordagem interdisciplinar que abrange os enigmas químicos, bem como as ciências biológicas, físicas e filosóficas. Nesta tese eu me concentro nas perspectivas químicas sobre a origem da vida e a criação da célula sintética, devido ao seu enorme significado químico. A tese também visa explorar as preocupações éticas sobre a 'criação da vida' com ênfase especial na célula sintética de Craig Venter com o objetivo de garantir esperança e segurança no contexto das previsões científicas e das crescentes apreensões. Sublinha as preocupações que as células sintéticas são intrinsecamente más porque não são naturais ou porque os seus criadores estão a "fazer de Deus".
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