A exploração sexual no turismo é um problema multifacetado e pode gerar a insustentabilidade da atividade turística, visto que em seu bojo estão: a violência, o tráfico de drogas e de seres humanos, as doenças sexualmente transmissíveis, entre outros desarranjos sociais que podem inviabilizar o desenvolvimento da atividade turística de forma sustentável. O enfrentamento de um problema como a exploração sexual requer a atuação de agentes sociais de diferentes áreas. O objetivo deste estudo é propor a configuração de redes para prevenção à exploração sexual de crianças no turismo, na cidade de Belém/Pará. Considera-se que a articulação em rede, por meio da integração e capacitação de diferentes atores, pode ser um instrumento capaz de gerar uma mobilização social. A tendência é que essa mobilização transcenda a função que o indivíduo desenvolve na sociedade e suas obrigações, passando a ter um significado concreto, por meio do entendimento da importância de se proteger as crianças.