A família em toda a sua história já passou por inúmeras alterações estruturais. Deste modo, é possível constatar que novos paradigmas surgiram em relação a esta ordem de pertencimento. Já se passou por uma fase estritamente valorativa da figura do homem em detrimento da figura da mulher, esta flagrantemente concatenada, em períodos anteriores, ao labor doméstico e a criação da prole. Nesta medida, aponta-se que essa fase já fora rompida no Brasil, consagrando, assim, de forma categórica, o princípio denominado igualdade entre os cônjuges, apesar das inequívocas distinções naturais entre o homem e a mulher. Fenômeno esse, que sedimenta uma simetria de direitos e deveres entre os referidos personagens. Evidentemente, ¿modernamente¿, houve um abalo estrutural familiar, se houver a comparação com outros períodos. Desse modo, não se vislumbra no futuro o fim da família e sim a continuidade. Todavia, a expectativa otimista é que esta exista com perfeita solidez.