O cenário do acesso aberto ao conhecimento mudou no século XXI. O modelo organizacional FOSS ganhou o interesse daqueles que costumavam defender o modelo proprietário, enquanto as iniciativas FOSS estão cada vez mais interessadas em alcançar a sustentabilidade. Atualmente, é possível encontrar coerência no discurso da ciência aberta, de modo a que este seja reconhecido por organismos governamentais e multilaterais.Os artigos deste volume reflectem este processo de amadurecimento. A primeira parte reúne ensaios que exploram os fundamentos de uma abordagem crítica do conhecimento. A segunda e terceira partes traduzem algumas premissas nas suas consequências práticas em domínios como a comunicação mediática, a educação, o direito e o trabalho. A quarta parte resulta de um interesse em lançar as bases de um modelo de gestão baseado no acesso ao conhecimento.Assim, esta publicação reúne várias ideias sobre a questão do acesso aberto ao conhecimento numa perspetiva cívica e comunitária. Neste sentido, pretende-se oferecer elementos para a compreensão das políticas de ciência aberta.