Esta reflexão é uma interpretação sobre os meios e as formas de fabricação do apagamento da presença dos índios no território de capitalidade investido no Rio de Janeiro, durante o longo século XIX. Da trama sociopolítica que envolveu essa engenharia, desdobraram-se o acaboclamento dos índios em meio a um mundo social de intensas relações interétnicas, e as contínuas representações das elites instaladas nesta territorialidade sobre os indivíduos e as sociedades indígenas, criando como substrato destas fabricações - o apagamento dos índios no Rio de Janeiro. A investidura da Capital como vitrine da Nação determinou a virulência do construto do apagamento sobre os índios. Simbolicamente,conferiu civilização à capital do Brasil,vestindo-a para ingressar como uma vitrine de um país moderno no conserto das nações ocidentais. A crítica a esse processo foi feita mediante a combinação de fontes diversas: paroquiais, fundos de presidência de província, fundos da polícia da corte, entre outras - e diálogos com a historiografia e o pensamento social brasileiro sobre a temática. Eis as características desta caminhada em sua investigação e Tese, em homenagem à memória e etnohistória indígenas.
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