O objectivo deste estudo é analisar o romance vitoriano e as suas reescritas que são produzidas na linha do movimento neo-victoriano dentro da literatura pós-moderna, em relação às teorias sobre o tempo e o espaço. Os romances em foco no estudo são as Grandes Expectativas de Charles Dickens (1861); Jack Maggs de Peter Carey (1997); e Mister Pip de Lloyd Jones (2006). O contexto teórico do estudo apresenta um levantamento das formas de percepção, produção e representação do tempo e do espaço, começando no século XIX e chegando até ao século XXI. O capítulo de análise retrata um estudo sobre a continuidade e transformação do romance, cultura e métodos vitorianos em reescritos pós-modernos, sobre conceitos de industrialização, cidade e crime.