O ambiente é vida, preservá-lo passa imperativamente pela proteção do nosso ambiente imediato, local, regional e global, para isso é necessário atacar as fontes dos perigos, e limitá-los no início para os travar se possível mais tarde, as gerações futuras devem tirar partido do que estamos atualmente a destruir. A política mundial é regida pelo mercado e diz-se economia de mercado e esta procura o lucro em detrimento da vida, e os nossos políticos têm as mãos atadas aos lobbies. A verdadeira força positiva está nas mãos da sociedade civil mundial que tem de se organizar, é difícil e lento, mas tem de ser feito, começando por uma sensibilização agressiva que parte da escola para acabar com os industriais. Deve visar as fontes de perigo, diagnosticá-las, classificá-las e repartir a tarefa por diferentes grupos multinacionais. Nesta perspetiva, uma das fontes de perigo que penso que deve ter a nossa prioridade é a poluição industrial da água, porque sem água corremos o risco de desaparecer muito rapidamente e, atualmente, a rarificação desta pequena molécula é feita de forma assustadora, especialmente para a maior parte do nosso plano.