Representações implícitas e o ensino de ciências
Lançando luz sobre a crise no ensino
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O objetivo desta pesquisa é investigar a relação entre o desenvolvimento das concepções no indivíduo e na história da ciência sobre queda dos corpos e ação física e restrições mentais, estabelecidas principalmente por Spelke e colaboradores. Nesse sentido, a dicotomia explícito versus implícito é entendida como privilegiada para estudar a aquisição de conhecimento no ser humano. Em decorrência da opção por evidenciar representações implícitas, são exploradas as imbricações destas com importantes aspectos da cognição, ou seja, as restrições cognitivas e a especifi...
O objetivo desta pesquisa é investigar a relação entre o desenvolvimento das concepções no indivíduo e na história da ciência sobre queda dos corpos e ação física e restrições mentais, estabelecidas principalmente por Spelke e colaboradores. Nesse sentido, a dicotomia explícito versus implícito é entendida como privilegiada para estudar a aquisição de conhecimento no ser humano. Em decorrência da opção por evidenciar representações implícitas, são exploradas as imbricações destas com importantes aspectos da cognição, ou seja, as restrições cognitivas e a especificidade de domínio. Essa imbricação se enriquece com a perspectiva funcionalista evolucionista da mente. Concepções de antigos cientistas e de jovens entre 8 e 16 anos de idade, obtidas em contexto de sala de aula e em entrevistas semi-estruturadas, permitiram inferir dependência entre restrições cognitivas e a diversidade ou convergência dos posicionamentos explicativos diante de questões sobre os temas da física em evidência. Contribuições para a educação em ciência são feitas.
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