Na prática obstétrica moderna, uma das tarefas mais significativas e urgentes é garantir a segurança da mãe e do filho quando uma mulher grávida apresenta formas graves de pré-eclâmpsia. A pré-eclâmpsia é uma condição caracterizada pelo aumento da pressão arterial e das proteínas na urina após 20 semanas de gravidez, que pode evoluir para uma forma grave, ameaçando a saúde e a vida da mãe e do feto. Uma característica da pré-eclâmpsia grave é o rápido desenvolvimento e progressão dos sintomas, o que requer intervenções médicas imediatas e adequadas. O problema da pré-eclâmpsia grave não perde relevância há muitos anos, uma vez que a frequência desta complicação da gravidez continua bastante elevada em todo o mundo e os resultados para mãe e filho podem ser extremamente desfavoráveis. A este respeito, as questões de escolha das táticas de manejo ideais para mulheres grávidas com pré-eclâmpsia grave, incluindo a decisão sobre o método de parto, continuam a ser objeto de numerosos estudos. A monografia apresenta uma revisão da literatura moderna sobre esta questão e os resultados da própria pesquisa do autor.