O novo tratamento endodôntico inclui a remoção de materiais do espaço do canal radicular e, se presente, corrigir deficiências ou reparar defeitos que sejam de origem patológica ou iatrogénica. Estes procedimentos de desmontagem e correcção permitem então ao clínico limpar, moldar e selar tridimensionalmente o sistema de canais radiculares. Os passos para o novo tratamento não cirúrgico incluem a preparação da cavidade de acesso coronal, remoção de materiais de obturação, gestão de canais calcificados, canais perdidos, bordas, transporte apical, perfurações e depois irrigação, preparação biomecânica e reobturação. Foi relatada uma taxa de sucesso de 77,3% em casos de tratamento endodôntico, quando o acompanhamento foi feito durante 2-8 anos. Há situações em que uma abordagem não cirúrgica pode não ser viável A cirurgia pode ser empreendida após um tratamento sem sucesso ou quando o tratamento ortogonal é impossível ou prevê um prognóstico desfavorável. Contudo, nos últimos anos, melhorias nos instrumentos e introdução de microscópios operacionais permitiram aos endodontistas utilizar uma abordagem convencional e melhoraram enormemente a previsibilidade do sucesso do novo tratamento não cirúrgico.