Revolta talvez parta de um sentimento profundo e longínquo, algo que só pode ser enunciado pela poesia. Esse retrato filosófico de um escritor, romancista, jornalista e ativista (pelos direitos dos gays) enumera alguns temas, quase todos políticos e alguns deles ainda actuais. Trata também de um estilo, tanto na vida como na obra, que continua a ser atraente apesar de um homem tão controverso (intransigente); decidi iniciar a minha investigação por causa do temperamento de Guy Hocquenghem e encontrei muitas oposições. Estava a estudar algo novo, então não contado (nada ou apenas o silêncio), e consegui lançar o meu livro dois anos depois do meu trabalho: graças ao meu humilde editor francês. Com nove anos de atraso, eis a minha própria tradução desse pequeno ensaio.