Poderá o Twitter - enquanto plataforma de redes sociais - ser uma ferramenta revolucionária durante a revolta egípcia de 2011? Pode causar revoluções, como afirmam alguns repórteres ocidentais, ou é preciso mais para derrubar um regime forte? Para responder a esta questão, o estudo centra-se em duas abordagens: a Linguística Sistémico-Funcional (LSF) e a Análise Crítica do Discurso (ACD) para examinar uma amostra de tweets com a hashtag #Jan25. Este estudo observa os dados do Twitter desde o nível micro até ao nível macro, e analisa a relação entre estas perspectivas e a linguagem através do sistema de humor, do sistema de pessoa e do sistema auxiliar modal. As duas abordagens complementam-se mutuamente e contribuíram para uma compreensão considerável do discurso do Twitter.
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