A presente pesquisa visa refletir sobre a diversidade linguística, pois o Brasil possui muitos povos indígenas em seu território. Nesta pesquisa, lançamos o olhar para o povo Rikbaktsa, habitantes de 34 comunidades indígenas circunvizinhas aos municípios mato-grossenses de Brasnorte, Cotriguaçu e Juara, situados a Noroeste do Estado. A proposta de nosso trabalho é de cunho sociolinguístico, da corrente teórica da Sociologia da Linguagem, no qual buscamos ponderar acerca das atitudes linguísticas dos Rikbaktsa a partir da situação de contato entre a língua rikbaktsa e o português, em que a atitude linguística consiste no saber sobre a língua e o discurso público sobre a língua. Para o referido trabalho, utilizamos pesquisa bibliográfica e coleta de dados realizada por meio de um questionário fechado aplicado a 18 colaboradores bilíngues rikbaktsa/português. Diante desta situação, a educação indígena é um mecanismo de auxílio para a preservação do idioma nativo nas aldeias, sobretudo da formação de professores indígenas para atuarem nas escolas das aldeias.