Este trabalho de investigação examina as práticas matrimoniais tradicionais do povo Ibo de Ngor-Okpala, no Estado de Imo, Nigéria, antes da chegada do cristianismo. Antes da influência cristã, o casamento era altamente reverenciado como uma instituição sagrada que constituía a base da estrutura social dos Ngor-Okpala. O casamento era patrilinear, com a mulher a juntar-se ao grupo de linhagem do marido. O processo tradicional de casamento envolvia negociações e rituais extensos entre as duas famílias. O trabalho refere que a introdução do cristianismo e a colonização tiveram um impacto significativo nestas práticas matrimoniais tradicionais desde a década de 1960. Atualmente, algumas igrejas cristãs pentecostais proíbem a noiva de se juntar imediatamente à família do noivo após os ritos tradicionais. Além disso, a comunidade Anaku no Estado de Anambra e outros Ibos no sudeste da Nigéria não reconhecem uma união em que apenas tenha sido realizado um casamento na igreja, esperando que os ritos tradicionais do casamento também tenham sido concluídos.