O tungue (Aleurites fordii Hemsl) destaca-se pela alta concentração de óleo no fruto (cerca de 45%). O óleo de tungue diferencia-se no mercado pelo alto poder secativo, resistência e estabilidade química, por este motivo era muito utilizado na China na conservação de cascos de navio, nos EUA na conservação de material bélico e atualmente pelo mercado moveleiro. O tungue apresenta necessidade de 300 a 400 horas de frio para realizar a quebra de dormência e atualmente é cultivado no Rio Grande do Sul, estado que tem clima semelhante ao Extremo Oeste Catarinense. Desta forma, identificou-se a necessidade de avaliar a melhor forma de propagação do tungue as condições climáticas da região. Este estudo objetivou avaliar o desempenho de estacas lenhosas, semilenhosas e herbáceas de tungue submetidas a diferentes doses de ácido indolbutírico. O experimento foi realizado em estufa localizada na área experimental da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC), situado no município de Maravilha (SC). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado (DIC). Em esquema fatorial de 3x3, com três doses (0%, 50% e 100% de ácido indolbutírico (AIB)) e três tipos de estacas.