Nesse trabalho, xs autorxs se lançam o desafio de compreender aspectos sobre doença e cura na Bahia, numa perspectiva histórica, a partir da análise das práticas curativas institucionais e daquelas realizadas por curandeiros e benzedeiras. Dessa forma, são investigadas reformas médicas e a instituição das cadeiras de Ginecologia e Obstetrícia na Faculdade de Medicina da Bahia; a importância da imprensa como propagadora dos ideais de higiene e cura para doenças no sertão; os processos de (re)organização sanitária e o combate à sífilis, em Salvador; a inserção de rezadeiras do recôncavo baiano no universo da benzeção, as doenças mais frequentes naquele espaço social e as estratégias de combate às enfermidades; e a presença de elementos afro-brasileiros nas práticas de curandeirismo/benzeção. Assim, busca-se contribuir para a escrita de uma história sociocultural da saúde na Bahia, com textos produzidos nos cursos de Pós-Graduação Stricto-Sensu do estado e que, de alguma maneira, perpassam pelo universo da cura.