O presente estudo trata da dificuldade em articular realidades jurídicas e políticas a usos e costumes locais que possam efetivamente garantir a salvaguarda dos bens de natureza material e imaterial. Destaca a trajetória da política de preservação do patrimônio cultural no Brasil e as colaborações de Mário de Andrade quando da institucionalização, em 1937, do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - SPHAN. Reflete sobre a contribuição antropológica para a ampliação do conceito e as múltiplas dimensões sociais e simbólicas da cultura, e de como se estabeleceu os termos patrimônio material e patrimônio imaterial. Investiga como os mecanismos de proteção consolidados através do tombamento e do registro, atendem às particularidades das duas instâncias - através da análise do processo de registro nacional do Bico e Renda Singeleza associado às ações de preservação realizadas pelo IPHAN, em 1996. Desse modo, o trabalho sinaliza para uma práxis da política de preservação do patrimônio cultural atentando para um possível uso complementar dos mecanismos de proteção existentes, hoje, aplicados desassociadamente.
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