Como base na teoria da Tradução Intersemiótica desenvolvida por Julio Plaza (2003) alicerçada pela semiótica peirceana, o objetivo geral desse trabalho é analisar como se deu o processo de recriação da obra literária Como água para chocolate para o cinema. Além de contextualizar a proposta estética do realismo-mágico, o Boom e o Post-boom como elementos relevantes a produção literária de Como água para chocolate e sua temática (universo feminino) inseridas no universo Hispano-americano. Destacamos, ainda, os processos tradutórios envolvidos na transposição das obras sem que se perdesse a proposta da obra de partida de problematizar o estranhamento do rechaço pejorativo sobre a mulher de segundo de sexo con_nado as tarefas do lar que na _gura de Tita, protagonista da diegese, reclama um reconhecimento convertendo a escrita de receitas em um rico diário de suas memórias.