32,99 €
inkl. MwSt.
Versandkostenfrei*
Versandfertig in 6-10 Tagen
  • Broschiertes Buch

Focalizando a construção da paisagem do cemitério da Soledade como novo espaço do bem morrer, o presente trabalho retrocede aos limites temporais do funcionamento do referido cemitério na tentativa de entender as possíveis referências culturais, econômicas e religiosas que podem ter influenciado no "processo de habitar" o Soledade. A Belém do século XIX presenciou uma mudança nas suas práticas mortuárias a partir da proibição dos sepultamentos nas igrejas. As tentativas de transferir o local de enterro se fizerem presente de forma intermitente. Os cemitérios extramuros se tornaram o local…mehr

Produktbeschreibung
Focalizando a construção da paisagem do cemitério da Soledade como novo espaço do bem morrer, o presente trabalho retrocede aos limites temporais do funcionamento do referido cemitério na tentativa de entender as possíveis referências culturais, econômicas e religiosas que podem ter influenciado no "processo de habitar" o Soledade. A Belém do século XIX presenciou uma mudança nas suas práticas mortuárias a partir da proibição dos sepultamentos nas igrejas. As tentativas de transferir o local de enterro se fizerem presente de forma intermitente. Os cemitérios extramuros se tornaram o local oficial para os sepultamentos, mas a transferência foi prorrogada ao máximo até a ocorrência de surtos epidêmicos que desencadearam a necessidade de medidas higienizadoras para deter os flagelos que ameaçavam a população. Apesar do surto de febre amarela em 1850, até maio do referido mês ainda ocorreram sepultamentos em diferentes igrejas, sendo que até fevereiro o número de sepultados nas igrejas ultrapassava o dos presentes no Cemitério da Soledade e do Cemitério Protestante. Aos poucos o cemitério da Soledade se tornou o espaço sacro e preferido para o sepultamento dos moradores de Belém.
Autorenporträt
Licenciada e Bacharel em História pela Universidade Federal do Pará, Mestre em Antropologia, com ênfase em Arqueologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, e aluna do doutorado desde 2016 no Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará.