O cenário brasileiro dos anos 1950 e 1960 foi marcado por um ciclo ideológico nacional-desenvolvimentista. No campo da saúde pública, destacava-se o debate da relação entre saúde e desenvolvimento, sem que houvesse consenso entre os pensadores sanitaristas. Dentre eles, articulava-se um grupo de intelectuais em defesa do sanitarismo-desenvolvimentista, tendo a figura de Mário Magalhães da Silveira como importante expressão na defesa desse projeto. Além disso, o intelectual Josué de Castro realizava relevante discussão, no período, sobre a questão do caráter do Desenvolvimento em âmbito nacional e internacional. Este livro apresenta análises sobre a questão "saúde e desenvolvimento" no pensamento sanitário vigente nos anos 50 e 60 do século XX no Brasil e temas articulados na defesa de um projeto de nação brasileira em interface com a questão do desenvolvimento.