A Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas. Bissexuais, Travestis e Transexuais de São Paulo, em pouco mais de 10 anos de existência, mostra-se ser atualmente a maior expressão do Movimento Homossexual Brasileiro. A imagem social da Parada Gay é expressa entre o discurso reivindicatório e o modelo lúdico da celebração, o que tem dividido a opinião pública e os militantes. A manifestação busca dar visibilidade à identidade sexual que cada categoria representa. Em 1999 foi criada uma Associação para organizar o evento e promover outras políticas de homo-inclusão, dentro do arcabouço das Políticas de Identidades. Esta dissertação buscou caracterizar o discurso da APOGLBT, articulando-o com o tema das Políticas de Identidade e, além disto, fazer uma crítica às Políticas de Identidade apresentando um contraponto pela psicanálise. Discutiremos como nos modelos das causas particulares arrisca-se excluir o sujeito e como a tomada da Identidade com estatuto de política muitas vezes reconstrói estereótipos (e novos preconceitos) e enlaça o Movimento às amarras do agenciamento do Estado e do Mercado. O referencial teórico utilizado é Freudo-Lacaniano.
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