O autor desnuda aqui a sua alma, mostrando de uma forma transparente os vários graus da sua complexidade emocional. Uma verdadeira viagem ao seu interior, as suas duvidas e certezas, amores e desamores, alegrias e frustrações. Há nos seus textos um verdadeiro carrocel de sentimentos, que não deixa indiferente quem os lê. Desenquadrado, tentou se enquadrar em algo, procurou seus iguais. Sem efeito percebeu que nada lhe fazia sentido, nada do que conhece lhe é familiar. Nesta caminhada andou sempre em casas emprestadas, nunca se sentiu verdadeiramente no seu lar. No seu caminho foi encontrando balões de oxigénio, portos de abrigo mais ou nemos estáveis. Rapidamente deslizou para fora desse conforto desconfortante, deste poiso instável e escorregadio. Então a luz chegou, iluminando a sua presença, aceitou a sua forma desalinhada de ser. Ser assim fá-lo único e inexplicável, difícil de entender mas prazeroso de conhecer. Este é o resultado de muitos anos de desabafos, que toma agora forma após o autor perceber que os seus textos desencadeavam emoções fortes.