Uma vez que, nos últimos anos, a atenção e a preocupação com o estresse em animais de cultivo têm aumentado, devido aos seus efeitos negativos tanto produtivos quanto econômicos, algumas técnicas foram desenvolvidas visando o alívio ou redução do estresse, por meio de sedação e anestesia. Entretanto a maioria dos composto utilizados têm, comprovadamente, efeitos irritantes. Em função da necessidade de se descobrir novos compostos, mais seguros e eficazes, têm-se sugerido a avaliação e o uso de anestésicos menos invasivos, sendo os compostos naturais uma alternativa viável. No Brasil, a espécie Lithobates catesbeianus, conhecida popularmente como rã-touro, foi introduzida, na década de 30, com o objetivo de solidificar a ranicultura no país, devido a suas características zootécnicas, superiores aos anfíbios anuros nativos (L. labyrinthicus, rã-pimenta; L. latrans, rã-manteiga), sendo a única espécie utilizada para fins comerciais. Considerando que todos os animais vertebrados são seres sencientes, ou seja, capazes de experienciar o sofrimento, este trabalho foi realizado com o intuito de auxiliar e ampliar os conhecimentos do uso de anestésicos em anfíbios anuros.