Para os países em desenvolvimento, a exportação dos seus bens e serviços culturais é uma excelente forma de gerar emprego e divisas. Reforçando a identidade, enriquecendo-a no confronto com outras culturas, é no intercâmbio e na evidência da diversidade que a inovação social alcança o seu verdadeiro significado. Estas trocas, tanto a nível interno como com os actores externos, aumentam a pluralidade e têm um efeito mensurável no capital cultural, ambiental e social. Nesta transdisciplinaridade de saberes, os projectos são concebidos num universo de sentido em que as disciplinas são campos em diálogo e incluem outras acções com novas finalidades. Assim, as acções de inovação social vão para além da monetização do impacto social, em termos financeiros, pois espera-se que de alguma forma possam transformar o sentido no futuro. Embora persistam visões, convenções perceptivas e esquemas organizacionais ultrapassados, estão também a surgir soluções inovadoras para desafios globais urgentes.