O cultivo e o processo de industrialização da cana-de-açúcar podem ser considerados como uma das primeiras formas econômicas do Brasil. Introduzida na Zona da Mata Nordestina, no período colonial a cana-de-açúcar perpassa por fases distintas até a produção do etanol nas terras paulistas. Capitaneado pelo PROALCOOL na década de 1970, ao atual período em que incorporou a produção de energia elétrica produzida através do bagaço da cana, esta forma econômica vem crescendo e gerando divisas ao País, através de processos econômicos e tecnológicos que se mantêm subsidiados pelas políticas públicas do Estado brasileiro. O início do século XXI vive a expansão socroenergética para a região do Cerrado, a exemplo do Sudoeste Goiano, mais especificamente o município de Quirinópolis-GO. Em um movimento mais amplo o trabalho busca compreender a dinâmica de territorialização do setor e as formas de domínio da terra, assim como, as mudanças provocadas nos setores produtivos antes instalados.
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