Desde o final do século XIX, as cidades usavam um sistema para escoamento das águas pluviais, com canaletas e canais, juntamente com o esgoto, cujo objetivo era escoar estas águas aos rios e mares o mais rápido possível.No Brasil, optou-se pelo sistema separador absoluto, uma canalização para esgoto e outra para águas pluviais, embora saiba-se que ainda há ligações clandestinas em uma e em outra. Quanto às tubulações de águas pluviais, construiu-se esses sistemas baseados no quanto mais rápido o escoamento, melhor, embora seguiu-se normas de velocidades mínimas e máximas de escoamento, porém, nos deparamos com outro problema, as enchentes e erosões de jusante causadas pela impermeabilização do solo que causa o incremento de vazão e velocidade de fluxo das águas pluviais.Está-se agora sentindo os efeitos do aquecimento global, onde as chuvas estão cada vez mais intensas e, portanto, os problemas com enchentes, erosões e deslizamento de encostas estão cada vez mais frequentes.Neste contexto, percebe-se a necessidade de se adotar as medidas de controle do escoamento pluvial, como sistemas de drenagem urbana dotados com detenção e infiltração das águas pluviais.