Ultimamente a qualidade de ensino primário tem ocupado as agendas das elites políticas, económicas e sociais em Moçambique e, as discussões que se levantam nos fóruns de opinião pública apontam para vários problemas, como a formação dos professores, gestão institucional e falta de financiamento. Apesar dos parceiros internacionais do governo investir somas de dinheiro na educação primaria (perspectiva económica para melhoria da qualidade) para a melhoria das condições da escola, nota-se que o problema ainda prevalece porque as medidas tomadas ainda são cosméticas/estéticas. Parece que o caminho para se atingir a excelência na educação primária em Moçambique ainda é sinuoso. Os desafios para a melhoria da qualidade de ensino primário ultrapassam a capacidade de resposta da entidade que gere o sector da educação e, são vários autores interessadas em encontrar uma receita mágica para resolver os problemas desse subsistema. Nesse contexto, para melhorar a qualidade de ensino primáriosugere-se a introdução de reformas curriculares no ensino bastante profundas e que abrangem os aspectos organizacionais e processuais do ensino e da educação no seu todo.