A magnetita é um mineral utilizado pela humanidade desde a Grécia Antiga, recebendo o título de ¿pedra mágicä. Com o advento da nanotecnologia, descobriu-se que, em escala nanométrica, sua ¿magiä era amplificadada em uma série de propriedades. Um outro aspecto crescente na nossa sociedade é a diversificação das fontes para a obtenção de polímeros. Nessa abordagem, a biomassa lignocelulósica é um substrato em potencial, devido à sua rica composição química. Dentre os produtos que podem ser obtidos da biomassa, o acetato de celulose merece destaque na substituição de alguns plásticos convencionais. No entanto, como sintetizar nanopartículas de magnetita que apresentem as melhores propriedades possíveis? Como combiná-las com polímeros para aproveitar as propriedades de ambos e contribuir para uma sociedade mais sustentável? Grande parte das respostas está na utilização da rota solvotérmica, que permite tanto o controle do tamanho e da forma das nanopartículas, como também facilita a incorporação em matrizes poliméricas, além de outras tantas aplicações.