O presente trabalho tem como objetivo investigar o desenvolvimento e a atuação da Agência Nacional do Cinema, instituída mediante edição da Medida Provisória n. 2.228-1, de 2001. A pesquisa se orienta por quatro eixos básicos de análise. Para conseguirmos um panorama geral de algumas das atividades que vêm sendo realizadas pela Agência, fez-se necessário um estudo dos resultados concernentes a temáticas como a cobrança da Condecine, as Cotas de Tela e as recentes violações sofridas pela propriedade imaterial, nos relatórios de gestão da Ancine, do período que principia com a edição referente ao exercício de 2002 e perdura até a edição referente ao exercício de 2010. Para finalizar, fez-se indispensável um exame incisivo da ingerência da economia da cultura sobre a cinematografia brasileira hodierna, exame relevante para compreendermos as reais possibilidades de alcançarmos uma autossustentabilidade futura. Mediante pesquisa bibliográfica e documental, buscou-se revelar o viés social e também econômico que o cinema, enquanto manifestação cultural, direito de todos, possui.