Contra a alegação de que a história do sujeito subalterno feminino não pode ser recuperada, este livro defende que é possível recuperar, pelo menos, fragmentos desta história esquecida, pois é metodologicamente impossível recuperá-la na sua integridade. O livro mostra que a mulher subalterna em Regresso à Infância é um verdadeiro agente histórico que contribui activamente para a luta pela libertação nacional. Mostra também que a mulher subalterna pode resistir ao efeito silencioso dos sistemas colonial e patriarcal para emergir na autobiografia como um sujeito que fala.