As grandes mudanças nas instituições juntamente com um complexo de variáveis desencadeiam na vida das pessoas dificuldades vividas no ambiente profissional que podem levar os trabalhadores a um grande sofrimento e colocar em risco a saúde mental. Destarte, sofrimento psíquico e a subjetividade se arrogam como variáveis que passam despercebidas pelas organizações e estão cada vez mais enrraigadas no ambiente, produzindo efeitos que afeta todo o conglomerado organizacional. Concomitantemente a produção social de subjetividades e as consequentes formas de manifestação do sofrimento psíquico, as mudanças na qualidade dos vínculos e dos projetos de vida convocam a ciência à realização de esforço interdisciplinar de compreensão do padecimento psíquico e à construção de modelos teóricos que dêem conta da complexidade da existência e das vicissitudes da sociedade. Deste modo as organizações devem estar sempre atentas a estas evoluções e precisam preocupar-se com o ambiente organizacional e as variáveis no trabalho, analisando-a em duas esferas: a individualista e a institucional, promovendo desta forma benefícios profícuos para ambas as partes.