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Este é um livro de sonetos que conta uma história ou, se o leitor preferir, um romance composto por meio de trinta e cinco sonetos, que se dispõem entre quatro partes. É o resultado de uma combinação de acontecimentos em mais de um lugar, em mais de um momento. Nessa narrativa, de métricas e rimas, os segredos se ocultam na extensão dos versos, o deslumbramento de um poeta se revela em suas palavras e, a cada página, o enredo toma corpo e se adensa em uma profusão de sabores, cheiros, toques, sons e contemplações. Em "Chegada", primeira parte do livro, se evidencia o fascínio daquele que…mehr

Produktbeschreibung
Este é um livro de sonetos que conta uma história ou, se o leitor preferir, um romance composto por meio de trinta e cinco sonetos, que se dispõem entre quatro partes. É o resultado de uma combinação de acontecimentos em mais de um lugar, em mais de um momento. Nessa narrativa, de métricas e rimas, os segredos se ocultam na extensão dos versos, o deslumbramento de um poeta se revela em suas palavras e, a cada página, o enredo toma corpo e se adensa em uma profusão de sabores, cheiros, toques, sons e contemplações. Em "Chegada", primeira parte do livro, se evidencia o fascínio daquele que desceu à mais austral capital do país e nela se encontrou com um outono - dourado, âmbar, grená - e com os elementos que o compõem. O levantar do astro-rei é diferente e, com seu odor almiscarado, banha reticentemente a terra, os tijolos vermelhos e amarelos dos prédios, o próprio céu de tulipas e rosas. Revelam-se, ademais, traços indissociáveis da cidade: cais de antigos sons, hotel rosado, gasômetro, Cidade Baixa, Moinhos de Vento. E, é nessa etapa, que o poeta se encontra com sua musa. Em "Confluência", a musa conduz o poeta pela mão através da fria ventania e o leva à sua casa, onde tudo a revela: o vermelho das azaleias, a sala aveludada, o vinho tinto, a lenha em brasa. Em meio a notas de piano e a sussurros de contrabaixo, botões de blusas se abrem e cálidos refúgios convidam à entrega. Come-se e bebe-se o sabor da noite e, no outro dia, uma perfumada manhã de uvas e morangos lhes sorri. Em "Caminho" eles partem numa viagem de silêncio de estrada, de cheiro de café, de céus extra-bruts. Ele a acompanha até a cicatriz aberta em flor, e ela lhe revela o matiz do Ijuí na própria pele. Xales e mantas para o frio, lençóis incendiados, mil estrelas vistas do mirante: tudo compõe um lugar ao sul do Rio Uruguai. Em "Confissão" se aproxima o fim da estação, um abismo de verdade e de olhos marejados. O outono ameaça por adeuses transformar-se em pó, em lembranças, em passado. Mas o que fazer quando o que se viveu já está em tudo o que se vê - do brilho do sol às cuias de mate? Que caminho se deve tomar? Beba e coma deste livro, e tome tua própria decisão.