A presente obra tem o objetivo de percorrer os primórdios da história da educação do Distrito Federal a partir de depoimentos dos professores e alunos pioneiros, obtidos pelo grupo de pesquisa "Educação Básica Pública do Distrito Federal (1956/1964): Origens de um Projeto Inovador". Para isso, promoveu-se uma associação entre o estudo documental e a memória desses personagens da cidade de Brasília, para reunir elementos indicadores da identidade coletiva, gerada com a adoção da proposta educacional pública implantada por meio do Plano de Construções Escolares de Brasília, de Anísio Teixeira. A narrativa testemunhada é analisada à luz de uma leitura filosófica de Emanuel Kant sobre a ideia cosmopolita aliada ao olhar sociológico de Florestan Fernandes sobre o conceito de marginalidade, além de inserções literárias diversas.