O estudo conclui que a FF FRAP é altamente preditiva do potencial de fertilização dos oócitos e pode ser utilizada como um marcador do mesmo. O aumento do estradiol e dos marcadores de stress oxidativo nitritos, carbonilos proteicos e LDH no FF confirma o papel do estradiol na indução de danos oxidativos. Uma diminuição da FRAP do FF conclui que o ambiente do FF possui um mecanismo antioxidante eficaz. Além disso, o facto de se seguir um protocolo longo está associado a um aumento do potencial de fertilização e dos carbonilos proteicos no FF. Está provada uma associação direta entre a idade dos doentes e a duração da subfertilidade. O MDA mais baixo no FF evidencia que o mecanismo antioxidante eficaz permanece ativo no ambiente do FF. O MDA apresentou uma correlação positiva com a qualidade dos embriões, o que sugere que uma certa quantidade de ROS é essencialmente necessária para obter um resultado eficaz na FIV. Uma vez que o sistema antioxidante do organismo é influenciado pela ingestão alimentar de vitaminas e minerais antioxidantes, como a vitamina C, a vitamina E, o selénio, o zinco, a taurina, o beta-caroteno e o caroteno, o presente estudo salienta a necessidade de suplementar a alimentação das mulheres com uma dieta rica em antioxidantes, independentemente da etiologia da infertilidade.