Novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para a recuperação e inertização das areias, porém as resinas disponíveis atualmente têm como limitação ecológica sua origem química. Após sua utilização estes moldes são descartados, e assim, os ligantes tóxicos tornam-se um problema ambiental. Nos últimos anos, porém, o aumento das exigências das regulamentações ambientais tem impactado diretamente na indústria de fundição, principalmente em relação ao descarte dos materiais utilizados, que se torna cada vez mais oneroso às empresas. Desta maneira, a substituição destes ligantes por compostos orgânicos derivados de fontes renováveis como a resina poliuretana derivada do óleo de mamona minimiza os impactos ambientais. A possibilidade dessa substituição pode conduzir o processo de fundição rumo à sustentabilidade, necessária devido ao aumento do rigor da legislação ambiental aplicada às operações industriais, além dos altos custos do descarte.