No Brasil, a comercialização de suplementos alimentares para fins esportivos é fiscalizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Em 2005, os produtos destinados aos praticantes de atividade física deveriam ser aprovados e registrados na ANVISA para que pudessem ser comercializados no país. Nos anos seguintes, esta obrigatoriedade foi revogada e este trabalho tem o propósito discutir se esta medida foi adequada, além de avaliar se o consumidor ficou mais suscetível às centenas de propagandas enganosas atribuídas aos efeitos fisiológicos (hipertrofia, emagrecimento, aumento de força, etc) dispostas juntos às embalagens e marketing de suplementos em lojas e websites especializados neste segmento comercial. Debateremos também, se por meio do consumo destes produtos, estes efeitos metabólicos são possíveis.