A ancoragem é um dos aspectos desafiadores do tratamento ortodôntico. No passado, aparelhos extrabucais, elásticos e vários outros aparelhos foram sugeridos como formas eficazes de ancoragem ortodôntica. O uso de métodos convencionais de ancoragem geralmente requer a adesão do paciente, resultando em movimentos dentários recíprocos indesejados, podendo ser limitado em pacientes com dentições comprometidas. Em um esforço para superar alguns desses problemas, a ancoragem esquelética tem sido cada vez mais incorporada ao tratamento ortodôntico ao longo dos últimos 25 anos. A busca pela ancoragem absoluta começou com implantes dentários convencionais, implantes retromolares e implantes palatinos. Entretanto, as limitações de espaço, o custo dos implantes e as dificuldades de conexão com os aparelhos ortodônticos incentivaram o rápido desenvolvimento de dispositivos menores que poderiam ser colocados em vários locais da arcada dentária. Os mini-implantes e miniplacas foram projetados especificamente para ancoragem ortodôntica, que satisfizeram alguns desses requisitos e estão sendo progressivamente adotados na prática da Ortodontia.