A utilização comercial do processo de combustão, como no caso de turbinas a gás ou fornos industriais, exige um controle bastante preciso. Em geral, esses sistemas exigem altas taxas de conversão de energia, o que normalmente é obtido através da inserção de jatos de combustível e de oxidante na zona de combustão. Porém, isso implica em escoamentos turbulentos que tornam a chama instável. A instabilidade da chama pode fazer com que ela se apague ou danifique a câmara de combustão. Por esse motivo, ao longo dos anos diversas técnicas de estabilização de chamas foram sendo desenvolvidas e avaliadas. Neste trabalho, é feita uma revisão teórica sobre as técnicas de estabilização mais utilizadas para chamas difusivas. A seguir, é apresentado um modelo matemático capaz de descrever o comportamento dos principais parâmetros da combustão. Este modelo é, então, implementado numericamente para analisar duas técnicas de estabilização escolhidas por nível de relevância. Os resultados obtidos através do modelo matemático são comparados com dados experimentais com objetivo de evidenciar a qualidade do mesmo.