A fasciolíase causada por F. hepatica e F. gigantica é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo e no Egipto. As epidemias de fasciolíase têm causado extenso sofrimento e perdas económicas. O diagnóstico da fasciolíase é baseado em resultados clínicos, bem como em testes laboratoriais. O diagnóstico parasitológico baseia-se na identificação de ovos nas fezes, no conteúdo duodenal ou na bílis. No entanto, os ovos podem estar presentes em número muito reduzido a intervalos irregulares, o que dificulta a sua identificação. Os ensaios de detecção de antigénios são considerados de primordial importância para o imunodiagnóstico, uma vez que a detecção de antigénios circulantes pode indicar uma infecção activa. Além disso, a detecção de coproantigénios deve ser considerada como não invasiva nos levantamentos de campo para o ensaio de detecção de antigénios; foram necessários anticorpos e antigénios purificados.
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